terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Crivelari propõe a criação do Conselho Municipal de Cultura de Paz




O vereador Luiz Antonio Crivelari, o Capitão Crivelari, protocolou hoje (28/01) na Câmara de Americana um projeto de Lei que propõe a criação do Conselho Municipal de Cultura de Paz. Vinculado à Secretaria de Ação Social e Desenvolvimento Humano, o Conselho vai se orientar pelo Manifesto 2000” promulgado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que destaca a responsabilidade individual na propagação de valores, atitudes e padrões de comportamento que inspirem a paz nas ações cotidianas.
De acordo com o autor do projeto, a ideia é criar um órgão que faça a mediação dos conflitos e da dissonância de discursos na cidade. “Esse modelo de Conselho já existe em alguns municípios e se mostra uma alternativa viável para trazer ao debate público questões que ampliem o conceito de cidadania e possam promover a inclusão social e o combate à violência”, disse.

Conforme a redação da propositura, competirá ao Conselho trabalhar pela promulgação da cultura de paz, através do incentivo e da contribuição na elaboração de políticas públicas, em especial na área da educação, que venham a promover o diálogo, a mediação e a arbitragem na busca de soluções não violentas para antagonismos que venham a surgir em Americana. “Queremos contribuir para a formação de cidadãos que rejeitem a violência e que estejam sensíveis a perceber a importância da cultura de paz na construção da cidadania. Para isso, uma das tarefas do Conselho será atuar no estímulo à criação de metodologias e na incorporação de valores da cultura de paz nas disciplinas ministradas na rede municipal de ensino”, disse. A organização de uma Conferência Municipal Bianual da Cultura de Paz também será de atribuição do Conselho.

Segundo prevê o projeto, o Conselho será composto por 20 membros, eleitos para um mandato de dois anos, oriundos de órgãos públicos e de organizações particulares que atuem no tema.


O projeto segue agora para análise nas comissões permanentes da Câmara e deve entrar na pauta de votações em cerca de 45 dias.