A presidência do Partido Militar Brasileiro (PMB) esclarece que a ideia de adotar o uso de uma pulseira de cor preta por parte dos policiais e bombeiros militares do Estado de São Paulo em protesto contra as políticas salariais do Governo Alckmin nasceu de forma espontânea durante o manifesto intitulo “Panelaço”, realizado no último dia 10 de outubro, na cidade de Americana.O ato reuniu cerca de 250 pessoas entre policiais reformados e inativos, amigos e parentes de agentes da corporação, simpatizantes do PMB, representantes de entidades de classe ligadas à PM (tais como Associação de Cabos e Soldados, representada por seu presidente Wilson Moraes-, e Associação dos Familiares e Amigos dos Policias Militares do Estado de São Paulo-, com a presença da presidente Adriana Borgo) e de representantes de associações e organizações da sociedade civil. O evento, organizado pelo vereador e vice-presidente nacional do PMB, Capitão Crivelari, também contou com a presença do deputado estadual Major Olímpio Gomes e do Tenente Coronel da Reserva, Antonio Fernando Galasso.A iniciativa de adotar a pulseira surgiu dentre os participantes do ato como uma forma de simbolizar o descontentamento dos agentes da corporação com os mandatários do governo estadual, uma vez que os militares da ativa são proibidos pela Constituição Federal de participarem de manifestações.A ideia se espalhou rapidamente entre os integrantes da Polícia Militar.
