Por unanimidade, os vereadores assentiram à proposta de modificar a redação do artigo 14, da Lei Municipal nº 4.019/04, reduzindo dos atuais dois mil habitantes a cada táxi, para o cálculo de um veículo por 1,8 mil moradores- alteração que hoje criaria cerca de 15 novas vagas (com base em cálculo cruzando dados do Censo de 2010- 210.638 habitantes em Americana-, com os 102 taxistas que hoje atuam na cidade, de acordo com a Secretaria de Transportes e Sistemas Viários de Americana).
A votação foi acompanhada por um grupo de cerca de 30 taxistas que comemoraram o resultado com aplausos. Na sessão da próxima semana, marcada excepcionalmente para a quarta-feira, dia 12/06 (devido ao feriado municipal do dia 13/06), a propositura será apreciada em segunda discussão e, se aprovada, seguirá para sanção do prefeito Diego De Nadai (PSDB).
Argumentos
Para justificar o projeto, Crivelari ressaltou a ampla discussão que vem promovendo com a categoria há cerca de dois meses. “Fizemos uma coleta bem apurada da problemática e das possíveis soluções. Analisamos a legislação existente, que é 2004, e verificamos que o crescimento do serviço de táxi não acompanhou o avanço populacional e o desenvolvimento da cidade. Faltava equidade”, destacou.
O legislador também citou dados da proporção táxi/habitantes de municípios da região e enfatizou a instalação de novos empreendimentos na cidade que justificaria o aumento na demanda dos serviços de táxi.
Outro argumento citado por Crivelari foi a denúncia, feita pela própria categoria, da existência de cerca de 30 taxistas clandestinos (não cadastrados na Prefeitura) atuando no município. “Se há taxistas ilegais rodando, significa que o serviço precisa urgentemente ser ampliado, pois demonstra que que há procura, mas falta oferta”, observou.
Independência
Para o taxista Ezequias de Carvalho, que atua no ramo há quatro anos, aprovar a ampliação de vagas significa uma vitória para os profissionais que atualmente atuam como funcionários dos titutlares dos pontos de táxi. “Para nós, representa uma independência. E para a população de Americana a garantia de uma prestação de serviços mais extensa e coerente com seu crescimento”, frisou.
